Oscar Freire e Redondezas

ESPAÇO URBANO: RUAS TEMÁTICAS

Mais um passeio que nunca tinha feito. Resolvi caminhar um pouco pela Oscar Freire e redondezas. Fiquei meio assustado de andar por lá, confesso. Cada loja chique, gente chique, lugares chiques... dá até medo de andar por lá. Passei por uma loja chamada Tiffany & Co. (vende jóias em geral) e por curiosidade olhei na vitrine para olhar o preço de um colar que tinha me chamado a atenção. Só não saí correndo pois estava em lugar fino e de pessoas finas. E de imaginar que existem pessoas que estão dispostas a pagar um preço desses num colar. Eu, particularmente, NUNCA usaria um colar de R$ 319 MIL em São Paulo. Após ficar assustado com tudo que vi por lá (e claro, passar vontade) fui na Galeria dos Pães.

MEU DEUS! Cada pão! Outro lugar que só tem gente chique. Comi acho que uns quatro, cinco pães diferentes. E ainda a torta Freud, com chocolate amargo, meu preferido. É um lugar muito legal pra ir com os amigos, sentar, comer um docinho ou um pãozinho, conversar (Vale lembrar que o estabelecimento é 24h). Ouvi um funcionário falando que o maior movimento do lugar é de madrugada (quando fui, eram mais ou menos 8 horas da noite, e já estava MUITO cheio).

Após sair da Galeria dos Pães, encontro três lojas muito bem iluminadas e chiques (palavra chave da Oscar Freire e redondezas). Salvatore Ferragamo, Louis Vuitton e Dior, uma do lado da outra. As vitrines minimalistas, lojas gigantes, e porte da marca chamam bastante a atenção de quem passa por lá, principalmente à noite (apesar que quando apssei por lá, a loja já se encontrava fechada). É interessante saber que São Paulo, apesar de todos os problemas existentes, ainda tem um lugarzinho chique, fino, onde é possível encontrar tudo do melhor e do pior também (R$ 5,00 NUMA GARRAFINHA DE 250ML de ÁGUA?).

Dentro do Trem

ESPAÇO URBANO: CIRCULAÇÃO

Foto tirada dentro do trem da linha D (Luz - Rio Grande da Serra), em 15/03/08, uma noite de sábado, às 22:53hrs.

É possível observar, nesse horário particularmente, as pessoas muito quietas (muito rara em horário do rush), seja lendo um livro ou ouvindo MP3 Player, conversando ou falando no celular. Dentre o silêncio, na estação Brás, entra a pessoa encostada à esquerda da foto, um vendedor ambulante. Ele vendia Halls Mastigável, três unidades por R$ 1. Era engraçado perceber o modo de venda dessa vendedor, lembrava muito aqueles vendedores de feira ("Mulher bonita paga mas também não leva", entre outras coisas do mesmo gênero). Ele conversava com as pessoas que estavam no trem como se fossem amigos bem próximos. Confesso, não resisti e comprei.

Raros esses momentos onde é possível encontrar o trem vazio desse jeito.

P.S: Destaque pro tênis verde-limão do rapaz ao centro.

Exposição Gilberto Freyre

ESPAÇO URBANO: LAZER E CULTURA

Exposição presente no Museu da Casa Brasileira mostra um panorama geral da vida de Gilberto Freyre, desde o primeiro desenho feito, em sua infância; uma série de 27 quadros pintadas pelo mesmo, com diversos temas como religião, sua própria casa e auto-retratos, e até mesmo documentos e correspondências originais que Gilberto trocava com Carlos Drummond de Andrade, por exemplo.

A montagem da exposição me chamou muito a atenção. Luzes, paredes "falsas" e até mesmo microondas e geladeiras compõem o ambiente descontráido da exposição.

Vale a pena visitar, não só essa exposição mas todo do Museu da Casa Brasileira. Nunca tinha visitado o local, e fiquei impressionado. A exposição permanente é muito interessante, mostra em fases como a língua portuguesa foi sendo criada. Também tem o cineminha, que não vou contar, se não vai estragar a surpresa para quem nunca foi, mas digo que é bastante emocionante!

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Onde: Museu da Língua Portuguesa - (Praça da Luz, 01)
Quando: Até 4 de maio de 2008, de terça a domingo, das 10h às 18h;
$: R$ 4,00. Grátis aos sábados.

Exposição Magnum

EXPOSIÇÃO: ESPAÇO URBANO

“Se a sua foto não ficou boa, é por que você não chegou perto suficiente”
Robert Capa

A exposição mostra algumas das mais belas fotografias da agência Magnum, que foi criada por Henry-Cartier Bresson. Na exposição, os trabalhos foram divididas em cinco categorias: Tradição Documental, Momentos, Retratos, Outras perspectivas e Fotografia Documental Contemporânea. Com certeza, a foto que mais me chamou a atenção foi a foto de Steve McCurry chamada de "Menina Afegã", onde é mostrado o rosto de uma garota afegã, com um olhar de tristeza. O mais interessante, ainda se referindo a essa foto, é que o fotográfo, anos depois, fotografou a mesma menina já adulta, e na foto é possível perceber a mesma tristeza vista na foto anterior.

Na maioria das fotos, percebi a importância por mostrar o cotidiano de diversas áreas do mundo, de maneira simples e de fácil compreensão. Algumas (como a própria foto da Menina Afegã) chocam pelo impacto que causam.



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Onde: CAIXA Cultural, Galeria da Paulista (Av. Paulista, 2083)
Quando: de 21 de fevereiro a 6 de abril, de terça a sábado, das 9h às 21h; aos domingos, das 10h às 21h
$: grátis